Chegando à escola me deparei com um menino que puxou-me pelo braço e falou em meu ouvido “Eu vi o que você fez ontem, e acredite ou não eu sou igual a você, tenho sede de vingança”. Soltei-me dele e saí correndo, fui até ao banheiro e me tranquei lá. Mas bate o sinal, que droga! E agora aquele guri ia ficar me perseguindo, não tive outra saída. Melhor era eu ir logo. Cheguei à sala e o diretor estava lá dando o recado de que não teria aula, pois encontraram uma menina no banheiro já sem vida. Era Ana.
O diretor disse “alguém sabe da Anaísa e Anabela?” A sala ficou em silêncio e ele disse que poderíamos ir embora.
Na saída, o menino que havia dito que era igual a mim, puxou-me para conversar. Saímos da escola conversando, e distraidamente levei-o em direção à mata. Sem dó, nem piedade, amarrei-o em uma árvore. Então começou a sessão de tortura, cortei os dedos, amarrei um arame nos seus olhos, e com uma gilete cortei levemente sua barriga, deixei-o assim... Saí de lá como se nada tivesse acontecido.
O que está acontecendo comigo?
Sinto uma enorme tristeza e desespero, preciso resolver essa situação.