


A noite chegou. Fui para meu quarto sentindo uma coisa estranha. No outro dia, acordei com um peso em minha consciência, mas não lembro do que aconteceu comigo. Fui à escola, e lá todos se perguntaram “O que teria acontecido com as alunas”. Fiquei sem entender nada, pois não sabia o que havia acontecido. Na sala de aula, o diretor falou que encontrou um aluno morto e torturado em uma mata ali perto, e pergunta se alguém sabia de alguma coisa. Todos ficaram em silêncio.
Na saída da escola, vi uma menina estranha, com roupas escuras e compridas, parecia que já a conhecia de algum lugar. Chegando em casa, fui para meu quarto e me deitei pensando na menina estranha que vi hoje cedo. Não demorou muito e lembrei-me na mesma hora que quando estava andando de skate, esbarrei nela e que logo depois de tê-la ajudado a se levantar, senti uma coisa estranha. Será que teria sido eu quem matou esses alunos? Saí para procurar pistas perto de onde acharam os alunos, e, então achei minha arma e meu canivete. Fiquei desesperada, não teria coragem de fazer nada do tipo, será que teria sido aquela menina estranha que me fez fazer isso? Chegando em casa, escrevi uma carta falando tudo o que possivelmente aconteceu. Peguei o canivete e fui para a escola. Caminhei direto para o banheiro e passei o canivete em meus pulsos.
​
Por Ana Lívia da Costa Lima e Ana Julia Pacheco
​